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Aline Castro

Fonoaudióloga – CRFa 6-6880
Doutoranda pela UFMG com estágio doutoral na Universitè Clermont Auvergne (FR). Mestre em Ciências Fonoaudiológicas (UFMG) e Especialista em Audiologia (CFFa). Fonoaudióloga clínica na clínica Audiviva - Audição e Equilíbrio.

MISOFONIA: sons que doem e incomodam

MISOFONIA: sons que doem e incomodam

Sabe aquele som que só de pensar você arrepia? Aquele, que parece não incomodar os outros, mas para você o incômodo é tão grande que até atrapalha a sua rotina? Se as reações a alguns “barulhinhos” acontecem sistematicamente, você pode ter MISOFONIA.

A origem da palavra (miso= aversão, ódio + fonia = som) mostra que há uma reação exacerbada e inadequada a determinados sons. A Misofonia é uma redução da tolerância a sons repetitivos ou que seguem um padrão, como ruídos de mastigação, tosse, clique de caneta e até a respiração de outra pessoa. As causas da Misofonia ainda não estão claras.

Acredita-se que há uma desorganização das conexões no cérebro, fazendo com que sons específicos ativem áreas relacionadas à raiva, além de impactarem na capacidade de direcionar a atenção a outros estímulos. Um fato curioso é que, na maioria das vezes, a audição está perfeitamente normal.

O problema é como o cérebro interpreta o som e, por isso, o tratamento para a Misofonia é basicamente comportamental, com a intenção de diminuir a hipersensibilidade aos sons. Geralmente, o misofônico é considerado o “chato” da turma, pois reclama de sons que muitos nem percebem e chega a evitar situações e pessoas para não ter contato com o som.

Esta é a pior escolha, já que a hipersensibilidade aumenta com a privação aos sons. Então, você já sabe: MISOFONIA não é chatice, é doença! Se você se identificou ou conhece alguém que possa ter Misofonia, procure saber mais e agende sua avaliação com um Fonoaudiólogo especialista em audição.

 
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