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Aline Castro

Fonoaudióloga – CRFa 6-6880
Doutoranda pela UFMG com estágio doutoral na Universitè Clermont Auvergne (FR). Mestre em Ciências Fonoaudiológicas (UFMG) e Especialista em Audiologia (CFFa). Fonoaudióloga clínica na clínica Audiviva - Audição e Equilíbrio.

Trauma acústico

Trauma acústico

Em época de Festas Junina e Julina, o uso de fogos de artifícios, bombas e rojões já é tradição. Além disso, shows ao vivo fazem parte das comemorações. O barulho nestes eventos é considerado inofensivo por muitas pessoas. Mas você sabia que uma única exposição a barulhos de forte intensidade já é suficiente para causar perda auditiva irreversível e vários outros sintomas que prejudicam seu bem estar? O problema está na intensidade do barulho que chega até os ouvidos. Quanto mais forte o impacto sonoro, maior é o perigo! Os problemas vão desde a lesão permanente das células ciliadas da cóclea, estrutura do ouvido interno responsável pela transmissão das vibrações sonoras para o nervo auditivo, até zumbidos e o rompimento instantâneo dos tímpanos. Nos casos de perda auditiva por trauma acústico, geralmente o ouvido mais próximo do impacto sonoro é o mais afetado e a pessoa tem a sensação de audição abafada. Para evitar o trauma acústico e suas consequências negativas, a principal dica é se manter o mais distante possível do local da queima de fogos e das caixas de som nos eventos. Caso isso não seja possível, utilize protetores auditivos! Existem diversos modelos no mercado, inclusive protetores auditivos especiais com filtros para não prejudicar a percepção de fala e música. Mas atenção: além do trauma acústico, as baixas temperaturas e a umidade do clima típico das festas aumentam os riscos de irritações e infecções de vias aéreas, que, se mal tratadas, também podem prejudicar a audição. Em casos de traumas acústicos, zumbidos persistentes, dores ou infecções de ouvido, ou dificuldade para ouvir, procure a ajuda de um otorrinolaringologista.

 

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